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Segundo um relatório da empresa de consultoria e pesquisa tecnológica Technavio, o mercado de cidades inteligentes deve gerar US$ 2,118 trilhões até 2024. O estudo, divulgado na última semana, projeta um crescimento anual de 23% nos próximos quatro anos, sendo puxado principalmente pelas áreas de governança inteligente (segurança interna, monitoramento e combate a incêndio, emergências médicas e gerenciamento de tráfego) e educação.
Se a infraestrutura de cidades inteligentes depende de um sistema eficiente de rede IoT (a chamada internet das coisas, a interconexão digital entre objetos mais do que entre pessoas – por exemplo, o carro com os sinais de trânsito), a redução dos custos principalmente de dispositivos de conexão e de redes de dados 4G/5G também acelerou a transformação dos centros urbanos.
"A queda nos preços de hardware, instalação e tarifas das operadoras de rede levou, consequentemente, a uma crescente demanda por casas inteligentes, carros conectados e a chamada agricultura de precisão [o uso de tecnologia avançada para avaliar e acompanhar, de maneira mais precisa, a atividade agrícola baseando-se na variabilidade do solo e do clima]", diz o relatório.
Enquanto a Europa teve a maior participação nesse mercado em 2019, países em desenvolvimento como a Índia já começam a avançar nesse mercado, principalmente com a redução nos custos de sensores IoT e sistemas associados – países desenvolvidos já trabalham em projetos de cidades conectadas há uma década, enquanto economias emergentes estão agora lançando projetos-piloto.
Segundo o relatório da Technavio, a chegada do 5G e maior disponibilidade de redes sem fio, além do aumento de dispositivos conectados (smartphones) é o que determinará, em última análise, o crescimento do mercado de cidades inteligentes.
A análise do volume de dados gerados tanto na Comunidade Europeia como em países que estão agora saindo da fase de planejamento deve acelerar o processo de implantação e melhoria da conectividade urbana, expandindo o mercado e criando novas oportunidades por conta até mesmo da pandemia de covid-19.