(claro,
objetivo e efetivo como uma prévia
do plano; inclui uma breve descrição
de cada seção importante do
plano, respondendo aos 5W 1H e
podendo ser lido em menos de 5
minutos).
2::
Planejamento Estratégico
(Apresenta
a visão, missão, análise dos
ambientes externo e interno,
oportunidades e riscos, análise
SWOT, situação atual, fatores
chaves de sucesso, estratégia,
metas e objetivos do negócio).
3::
Serviços
(descreve
as características e benefícios
chaves, estágio atual de
desenvolvimento e as vantagens
competitivas dos serviços).
4::
Análise de Mercado
(apresenta
as tendências de crescimento do
mercado; identifica as características
chaves e as necessidades do
mercado alvo; avalia o ambiente
competitivo; demonstra a aceitação
do serviço pelo mercado).
5::
Estratégia de Marketing
(apresenta
uma estratégia bem definida de
posicionamento, preços, praça e
promoção).
6::
Equipe Gerencial
(experiência
e papéis das pessoas chaves; histórico
e habilidade para trabalho em
equipe, formando um time;
necessidades de pessoal; estrutura
organizacional).
7::
Descrição da Incubadora
(descrição
do negócio, aspectos legais,
localização, segurança, instalações,
contratação de pessoas, aspectos
administrativos da descrição da
incubadora).
8::
Demonstrativo de Fluxo de Caixa
(apresenta
uma avaliação realista das
necessidades de caixa entradas e
saídas para um período projetado
de 3 anos; fluxos de caixa são
consistentes com as estratégias
de marketing e operacional da
empresa que estão expressas no
plano; fluxo de caixa detalhado
para o primeiro ano e anual para
os demais anos).
9::
Demonstrativo de Resultados
(demonstra
resultados realistas e atrativos
para o negócio; resultados são
consistentes com a estratégia de
marketing; horizonte de 3 anos).
10::
Balanço Patrimonial (se aplicável)
(apresenta
uma avaliação realista do
capital e ativos da incubadora; reflete
de maneira apropriada a estrutura
de capital da incubadora dívidas
de longo prazo e posições dos
ativos; balanço projetado
anualmente para 3 anos).
11::
Recursos Solicitados
(apresentação
clara e consistente da quantidade
de capital requerido, quando, onde
e como será usado o recurso
solicitado).
12::
Contrapartida
(articula
claramente as propostas aos
investidores (SEBRAE-SP);
identifica o que está sendo
requerido dos investidores e
porque; estabelece possíveis cenários
de saída e formas que se dará o
acordo entre as partes).
6. Considerações
Finais
Com o constante aumento do
desemprego, muitos ex-funcionários
de empresas têm se jogado, sem
qualquer preparo, na aventura de
montar um negócio próprio, com o
sonho de independência
financeira, de liberdade e de
ficar rico. A história tem
mostrado que uma pequena parcela
desses mesmos aventureiros, também
chamados de empreendedores, são
os grandes responsáveis pelo
desenvolvimento econômico e
crescimento do país. Porém, a
grande maioria encontra uma nova
decepção quando opta pelo negócio
próprio e acaba conhecendo uma
realidade cruel, a qual mostra quão
vil é o mercado com aqueles que não
estão preparados.
A economia de mercado não permite
aos principiantes ou apenas
sonhadores saírem vitoriosos.
Isso não significa que se deve
aceitar os fatos e deixar que o
mercado sempre imponha as regras
do jogo. Pode-se sim, com um
planejamento eficaz, contínuo e,
o mais importante, com uma análise
realista, construir empresas de
sucesso mesmo em tempos de crise.
Para isso, o futuro empreendedor
deve compreender as regras do jogo
antes de jogar e se convencer, a
partir de dados concretos, que há
uma possibilidade de sucesso no
futuro empreendimento. O problema
é que as ferramentas disponíveis
a esses empreendedores, destinadas
a fornecer-lhes suporte nesta
tarefa, são mal compreendidas e
precariamente utilizadas. O plano
de negócios é um exemplo claro
de ferramenta de gestão
comprovadamente eficiente em
muitos casos, mas que, em outros,
pelo fato de não ser
adequadamente compreendida, acaba
não agregando valor à ação
empreendedora e cai no descrédito.
Os fatores principais que levam a
esse cenário são muitos, mas o
principal é o fator cultural do
brasileiro que não crê no
planejamento e prefere errar e
aprender com os erros. Essa experiência
de aprender com os erros seria
sempre válida se fosse possível
repeti-la mais de uma ou duas
vezes, o que geralmente não
ocorre.
Apesar dos problemas citados, ações
estão sendo tomadas ainda que em
alguns setores específicos, e que
certamente serão multiplicadas
pelos que estão passando pela
experiência de conhecer e usar o
plano de negócios. O caso das
incubadoras de empresas paulistas
pode ser considerado como um
exemplo de sucesso de utilização
dessa ferramenta de gestão, pois
vem auxiliando muitas destas
incubadoras no amadurecimento do
seu negócio, com aumento de
demanda pelos seus serviços e
otimização do uso dos recursos
disponíveis, e principalmente,
por instituir a cultura do
planejamento nessas organizações
das quais dependem dezenas de
empreendedores dispostos a criar
empresas competitivas, tendo como
conseqüência a geração de mais
empregos e a melhoria das condições
sociais do país.
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